Cidadezinha é um negócio!

Quem pensa em formar um patrimônio e ter uma renda mensal (aluguel), prefere 99% aplicar em apartamentos nas grandes capitais, ou cidades do litoral.

São cidades de mercado ativo, com chances de grande lucro na hora de revender (em períodos de euforia, pois há também as depressões...)

Mas não custa dar uma olhada nos negócios com imóveis – casas, principalmente – no interior. Pode é dar lucro.

3 vantagens - Estamos falando de qualquer cidade, mesmo as "esquecidas". Claro, porém, que a chance de lucrar aumenta nas regiões em fase de crescimento rápido: uma fábrica se instala no município; ou hidrelétrica; estradas; etc.

Nos dois casos, o, imóvel comprado no interior traz 3 vantagens, em relação ao imóvel comprado numa capital:

1. preços ainda relativamente baixos;

2. valorização garantida pelo progresso. Em algumas capitais, a valorização tem sido artificial, provocada apenas pela fartura de crédito do BNH e outros órgãos, O mercado, nestas capitais, já não esconde mais sua saturação, com o risco de futura desvalorização;

3. renda imediata. Pouca gente imagina, mas faltam casas de aluguel na maioria das cidades "esquecidas". Há pacatos lugarejos de 5 mil habitantes, onde uma casa de 2 quartos rende 6 mil cruzeiros de aluguel.

Está ótimo, em relação ao custo do imóvel; e em compa¬ração com o que se pode conse-guir na capital, a um custo que pode ser 10 vezes maior.

E terrenos? — Mesmo nas cidades "esquecidas", é comum hoje em dia a posse de chácaras ou, no litoral, pesqueiros, perto da cidade.

Aqui, cautela não faz mal a ninguém: em algumas cidades, deu a febre do loteamento e depois a cidade não cresceu como se esperava; quer dizer, V. compra um terreno ali e a valorização não vem nunca. O terreno fica encalhado, muitos anos; quando V. vai vender, mal apura uns trocados para viajar até lá e realizar o “negócio”.